segunda-feira, 14 de março de 2011

Atenção ao perito médico previdenciário do momento em que ele ingressa na carreira e depois de sua aposentadoria.

Com este enfoque a Chapa 1 – UNIÃO pretende garantir que todas as conquistas da carreira sejam estendidas aos mais de cinco mil peritos associados hoje à ANMP. A capacitação profissional e mudanças no critério para ascensão funcional são dois temas preocupantes para a categoria e que neste momento tem suas perguntas respondidas pela Dra. Maria Virgínia Eloy, candidata á vice-presidente pela Chapa 1 – UNIÃO.

Perita Médica do INSS desde 1984 tendo se aposentado em setembro de 2010, Virgínia Eloy é vinculada a Gerência Executiva Vitoria, sendo delegada da ANMP na GEX.  Com vasta experiência, ela desempenhou durante o período de atividade no INSS, funções de execução e gestão - Ocupou o cargo de chefe de GBENIN na Gerência Executiva Vitória e ocupou por 2 vezes o cargo de Chefe da Divisão de Perícias Médicas junto à Diretoria de Benefícios do INSS em Brasília. Médica, com especialização em Cardiologia, Medicina do Trabalho e Ergonomia Aplicada ao Trabalho.

Eleitor: Recentemente a senhora se aposentou. Como é o processo hoje para aposentadoria dentro do INSS? Trouxe muitas perdas para a senhora?
Virgínia: A aposentadoria segue as regras do processo do servidor público e no caso da categoria de Perito Médico e ainda pelas regras definidas na legislação que criou a carreira, perdemos 50% da gratificação, porque a normatização foi feita pela média dos "valores" recebidos e não pela média dos "percentuais" recebidos na ativa. É por conta
dessas distorções, que os aposentados precisam garantir de forma contínua a presença de um representante na Diretoria da ANMP. A minha inclusão nesta chapa é uma abertura de portas e NÃO podemos perder esta oportunidade de representação.

Eleitor: Em que campos a senhora pretende lutar para os médicos que estão prestes a se aposentar e para os aposentáveis?

Virgínia Para aqueles que estão prestes a aposentar  e em caráter imediato, pretendo lutar pela normatização do Mandado de Injunção na esfera do INSS e pela implementação das regras referentes ao servidor público que, dentro da minha visão, a
 atividade pericial não é só insalubridade mas está acrescida da "condição penosa" integrada ao processo com peso significativo e que não pode ser negligenciado. Saímos das regras do Regime Geral de Previdência com períodos de acolhimento restrito em relação a alguns agentes de risco e garantimos o acolhimento de todos os servidores da área de perícia médica, desde a data da admissão. Para os aposentados, correção dos critérios de cálculo da gratificação para minimizar de imediato as perdas, até que se
defina a melhor e mais correta forma de remuneração da nossa atividade.

Eleitor: A senhora assumiu a coordenação dos projetos de capacitação profissional da ANMP. Quais suas metas neste sentido? E o curso pé na cova, é realmente necessário?

Virgínia O exercício da atividade de perícia médica, exige capacitação contínua e a ANMP não pode se colocar fora desta necessidade. Pretendo dar vida a este projeto, com a colaboração dos valorosos colegas que temos na Casa e também de ajuda externa, envolver  o INSS com argumentação consistente  sobre esta necessidade, tendo em vista as medidas administrativas de restrições para participação em eventos externos. Particularmente não gosto do nome PÉ NA COVA. Comecei a fazer o curso, gostei do conteúdo mas não finalizei porque optei pela saída voluntária do INSS com a aposentadoria. Entendo que a proposta de capacitar quem está na reta de saída é perda de tempo e dinheiro. Esse recurso pode ser melhor aproveitado na capacitação dos admitidos e daqueles em atividade. É esta a luta que pretendo assumir junto ao INSS.

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